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Polícia investiga venda de vacinas contra covid em camelôs

  • Redes sociais / Reprodução - Embalagem de "vacina" vendida em camelô do Rio de Janeiro viralizou na interntet

Mensagens viralizaram em grupos do WhatsApp e nas redes sociais. Agência de Vigilância Sanitária diz que comercialização ou aplicação é atividade irregular e oriunda de falsificação.os Relatos de vendas de vacinas contra a covid-19 por camelôs no Rio viraram caso de polícia. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que está investigando os rumores, assim como a Polícia Federal.

"Nesse momento não é possível compartilhar informações relativas às investigações em curso. O que podemos afirmar é que qualquer comercialização ou aplicação de vacina de covid-19, fora de pesquisa, hoje no Brasil é atividade irregular e oriunda de falsificação, pois não há vacinas autorizadas no Brasil ainda", informou a Anvisa por meio de sua assessoria de imprensa.

Os relatos começaram a circular em redes sociais nos últimos dias. No Facebook, o diretor do Baile Charme de Madureira, conhecido como Jones MFjay, contou que os camelôs do bairro da zona norte do Rio já estão vendendo o antídoto contra o vírus por R$ 50. Quem quiser sair da banquinha com a "vacina" já aplicada paga um adicional de R$ 10. Os comentários na postagem de Jones reforçaram o testemunho. "Na porta do Mercadão só falar com o garoto que fica perto da barraca de caldo de cana", diz Andynho Lizaldo. O assunto é sério, mas diante da situação bizarra virou piada. "O melhor é o armazenamento. 50º na sombra. Mata até bicho de pé", ironizou Thatiana Souza, numa referência à necessidade de manutenção das vacinas a temperaturas glaciais e às altas temperaturas no Verão de Madureira.


As fotos postadas nas redes mostram uma caixa da candidata a vacina chinesa BBIBP-CorV, em desenvolvimento pelo Instituto de Produtos Biológicos de Pequim, uma subsidiária do Grupo Nacional de Biotecnologia da China (CNBG, na sigla em inglês). Anvisa frisa ainda que as vacinas que foram importadas estão com as instituições de pesquisa e somente os voluntários selecionados puderam ser vacinados. 

"Ainda assim, a vacina da Sinopharm não tem pesquisa no Brasil e por isso não entrou no país", disse à reportagem por e-mail. A agência governamental alerta que "até que seja autorizado pela Anvisa, o cidadão não deve comprar e utilizar qualquer vacina que tenha alegação de prevenir a covid-19".


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